Morador de Ceilândia supera condição humilde para seguir o sonho de estudar medicina
O George é morador de Ceilândia e de família bem humilde. Mas a questão financeira nunca o impediu de seguir o sonho de estudar medicina.
O George é morador de Ceilândia e de família bem humilde.
Mas a questão financeira nunca o impediu de seguir o sonho de estudar medicina.
Ele chegou a um cursinho, no Plano Piloto, sem saber regra de três e, com ajuda
do “professor Basílio” (Rogério Lacerda), ele aprendeu matemática desde o “dois
mais dois”. Como a família nunca teve dinheiro sobrando, ele precisou batalhar
para estudar. Saiu de escola pública e fez o máximo para conseguir pagar
cursinho pré-vestibular, mas, quando já não conseguia equilibrar as contas e
com as notas longe do objetivo, ele ganhou uma bolsa integral no Reciclagem
Educacional, onde ficou por um ano. Foi assim que ele uma das melhores
pontuações do Enem, suficiente para entrar para medicina nas melhores
universidades de Brasília: UnB e Escs. Também teve nota suficiente para entrar
na UFG.
Reciclagem
Educacional
Cursinho localizado na Asa Sul que trabalha, principalmente,
matérias específicas. Diferentemente de outros cursinhos, ensina o aluno desde
a base para, só depois disso, aperfeiçoar o conteúdo como um todo, por meio de
turmas especiais (com foco no vestibular).
Declaração do George
“Eu sou formado em pedagogia, mas era um analfabeto
funcional. A gente sai da escola pública com inúmeras deficiências. Eu cheguei
no Reciclagem com vários abismos. Não sabia regra de três, não sabia
operacionalizar. Então, o Reciclagem basicamente me alfabetizou. Passei por
outros cursinhos como pagante, mas foi o ano na Reciclagem, aprendendo desde a
base, que me ajudou a chegar onde eu estou, aumentando, por exemplo, minha nota
de matemática dos 408 que tirei em 2017, para os 955 que consegui em 2018, e,
até mesmo gabaritando a prova de humanidades, apesar de ter tirado apenas 700
na redação por ter faltado tempo de escrever o último parágrafo. E eu falo:
sozinho a gente não consegue nada. Você tem que estudar com orientação,
acompanhamento é fundamental. Antes, eu lia cem páginas, mas não saia do lugar.
Infelizmente, quem mora na periferia acaba aceitando uma realidade: você vai
sempre ser prestador de serviço. Então, muitas pessoas me perguntaram: Por que
medicina? Eu eu disse: Por que não medicina?”
A redação do Acontece Hoje, Parabeniza o aluno pelo empenho e a dedicação.
Fotos: Whatsapp
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