Deputado quer frente parlamentar contra extinção do programa farmácia popular.

O vice-líder do Podemos, deputado federal José Nelto, irá propor uma frente parlamentar com intuito de não permitir que o programa do Governo Federal, Farmácia Popular, seja extinto como quer o ministro da Economia. 




O vice-líder do Podemos, deputado federal José Nelto, irá propor uma frente parlamentar com intuito de não permitir que o programa do Governo Federal, Farmácia Popular, seja extinto como quer o ministro da Economia. 

“Esse programa deu certo. O ministro Paulo Guedes quer tirar a saúde do povo brasileiro. A gestão dele é essa, tudo para os banqueiros e nada para a população mais vulnerável. Os mais carentes continuam às margens dos planos de Guedes”, dispara José Nelto. 

O Farmácia Popular atendeu cerca de  21,3 milhões de pacientes em 2019. O programa oferece medicamentos gratuitos ou com descontos de até 90%. A comercialização é feita por farmácias credenciadas pelo governo federal, que recebem reembolso dos produtos comercializados.

Segundo dados de fevereiro do Plano Nacional de Saúde, documento que orienta ações do ministério até 2023, estão credenciadas 31 mil farmácias, em 3.492 municípios (79% do total), para entrega dos medicamentos.

“Imagina desguarnecer todos esses brasileiros? Isso é o mesmo de dizer que não se importa com a vida daqueles que dependem desse programa. Sem contar que, a longo prazo, os custos com a saúde serão muito maiores, já que estamos falando de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, que dão origem a uma série de problemas de saúde muito maiores e que sairão muito mais caro para o país”, explica o parlamentar.  

São 35 medicamentos oferecidos pelas farmácias credenciadas, sendo 20 gratuitos. De acordo com o Ministério da Saúde, os medicamentos tratam hipertensão (pressão alta), diabetes, asma, dislipidemia (colesterol), rinite, doença de Parkinson, osteoporose e glaucoma. Os descontos também se aplicam a contraceptivos e fraldas geriátricas.

“A saúde não deve ser enfarada pelo ministro Guedes como custo, mas sim como investimento. De nada adianta tirar recursos de um programa bem sucedido, que salva milhares de vidas por ano, para aplicar em outro programa. Quem está com a saúde fragilizada não pode, não deve, e no que depender de mim, não vai sofrer com mais esse problema”, afirma José Nelto.

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