Kitesurf e mundo acadêmico: O que andam fazendo Obama e Biden desde que deixaram a Casa Branca


Depois de oito anos juntos na Casa Branca, o agora ex-presidente Barack Obama e seu vice, Joe Biden, dedicaram seus primeiros dias como cidadãos comuns a atividades muito diferentes.

Obama e sua família viajaram para a Califórnia logo depois da cerimônia de posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, enquanto Biden permaneceu no gélido nordeste dos EUA.

O ex-presidente não fez aparições públicas, mas expressou seu apoio às manifestações de protesto ao novo governo.

Na semana passada, foi visto em um ambiente mais relaxado. Convidados pelo bilionário britânico Richard Branson, Obama e sua mulher, Michelle, passaram uns dias na mansão dele nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe.

Branson contou que, nos tempos de Casa Branca, Obama era proibido de praticar esportes aquáticos por causa dos riscos à segurança.

"Por oito anos ele não pôde velejar, praticar esportes aquáticos ou fazer muitas coisas de que gostava", escreveu o bilionário em um blog de sua empresa, o Virgin Group.

Com mais liberdade, ainda que sob os olhos atentos da escolta destinada a ex-presidentes americanos, Obama pôde aprender e praticar o kitesurf, esporte em que uma prancha é puxada por uma espécie de pipa gigante.

"Barack e eu caímos muitas vezes, mas insistimos e progredimos ao longo dos dias", completou Branson.

O ex-presidente derrotou o bilionário em uma competição para ver quem percorria uma maior distância sem cair - deslizou mais de 100 metros, enquanto que Branson alcançou apenas 50 metros.

Biden acadêmico

O homem que ocupou a vice-presidência, por sua vez, vive dias mais austeros.

Na última terça-feira, a Universidade da Pensilvânia anunciou a criação do Centro Penn Biden para a Diplomacia e as Relações Internacionais, do qual o ex-vice, de 74 anos, será o diretor e dará aulas.

"Irei me dedicar a dar continuidade ao trabalho que tem sido um pilar de minha carreira no serviço público: promover e proteger a ordem internacional posterior à Segunda Guerra Mundial, e que mantém os EUA seguros e fortes", disse.

Biden também dirigirá um instituto criado pela Universidade de Delaware, onde estudou, que levará seu sobrenome e se dedicará a políticas públicas.

Já a Fundação Biden, cuja criação foi anunciada semana passada, dedicará seus esforços a causas como a luta contra o câncer, a prevenção de agressões sexuais, o apoio a famílias de militares e a promoção de práticas educacionais.

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