Casos de furtos e danos a equipamentos públicos levam prejuízo ao GDF e à população.

 Roubos de cabos, placas e até de plantas — além do vandalismo contra parquinhos e quadras poliesportivas — causam gastos ao governo e podem comprometer serviços.


No fim do mês passado, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) registrou o furto de um rolo de grama sintética que seria usado na construção de um campo de futebol público, em Santa Maria. O caso não é isolado. Diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm que lidar com ocorrências de furto e de vandalismo contra equipamentos públicos, o que leva a prejuízos aos cofres do governo e, consequentemente, à população.

O principal alvo dos furtos são os cabos. Apenas no ano passado, a PCDF registrou 3.079 ocorrências envolvendo o roubo de cabos de diversos tipos — dados, telefonia e energia. Houve ainda o furto de duas placas de trânsito e de 500 mudas de plantas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF).

“A PCDF atua com rigor para identificar e prender os autores de furtos e danos ao patrimônio público. Esses crimes afetam diretamente a população, prejudicando serviços essenciais e a qualidade de vida no DF. A legislação é clara: quem furta ou vandaliza equipamentos públicos pode responder por furto qualificado ou crime de dano qualificado, ambos com penas mais severas quando cometidos contra bens de uso comum do povo”, apontou a corporação, em nota. “Nosso trabalho é contínuo, técnico e comprometido com a responsabilização dos envolvidos e com a proteção dos recursos públicos”, acrescentou a PCDF.

Do total de casos de furto de cabos, 652 foram especificamente de cabos de energia. De acordo com a Companhia Energética de Brasília Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), foram 75 quilômetros de fios roubados no ano passado, resultando em um prejuízo de R$ 1,5 milhão para a companhia. “A CEB IPes tem enfrentado, de forma recorrente, casos de furto de cabos em diversas regiões do Distrito Federal, o que compromete diretamente a qualidade da prestação de serviços e impõe desafios significativos à operação. São ações criminosas que afetam toda a população com a interrupção do serviço, que é essencial”, enfatizou Fabricio Abrahan, assessor da Diretoria de Operação e Manutenção da CEB IPes.

Agencia Brasília 

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