sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Professora condenada por fazer sexo com 3 alunos tem pedido de condicional negado nos EUA



A professora americana Brianne Altice, de 37 anos, que foi condenada por manter relações sexuais com três de seus alunos, teve negado o pedido de liberdade condicional.

Brianne, ex-professora de uma escola de Utah, foi condenada em 2015 a 30 anos de cadeia.

Segundo a Justiça, ela terá que passar pelo menos mais dois anos atrás das grades para poder solicitar novamente o pedido de liberdade condicional.

Brianne terá que participar de um programa de tratamento para agressores sexuais antes de sua próxima audiência, em abril de 2019.

Ela foi presa em outubro de 2013 depois que um estudante de 16 anos relatou que manteve relações sexuais com ela. Posteriormente, outros dois alunos de 17 anos também apresentaram a mesma acusação.

Chanceler mexicano se irrita após TV afirmar que ele ajudou Trump a 'suavizar' discurso sobre muro



O ministro das Relações Exteriores mexicano, Luis Videgaray, reagiu com irritação no Twitter pouco depois de o canal americano CBS ter informado que ele ajudou o presidente Donald Trump a suavizar o discurso sobre o polêmico muro que pretende construir na fronteira.

Videgaray não mencionou a notícia, mas escreveu no Twitter: "Nunca pensei que chegaria o dia em que eu usaria esta frase, mas hoje se aplica: FAKE NEWS (notícia falsa)".
O ministro escreveu a mesma mensagem em inglês.

De acordo com a CBS, Videgaray editou o discurso que Trump pronunciou em 25 de janeiro, quando apresentou a ordem executiva para iniciar a construção do muro na fronteira.

A CBS citou fontes mexicanas e afirmou que Videgaray suavizou o discurso depois de ler as palavras que Trump havia apresentado, que o deixaram horrorizado, segundo a emissora.

Trump insiste que o muro deve ser pago pelo governo do México, que por sua vez se nega de modo veemente a fazer isto. A questão provocou o cancelamento de um encontro em Washington entre Trump e o presidente do México, Enrique Peña Nieto.

Trump afirma que respeitará a política de 'uma só China'



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para o colega chinês Xi Jinping e assegurou que respeitará a política de "uma só China", anunciou a Casa Branca ao informar sobre a primeira conversa telefônica entre os dois governantes desde que Trump chegou ao poder.

"O presidente Trump concordou, a pedido do presidente Xi, em respeitar nossa política de 'uma só China'", afirma a Casa Branca em um comunicado, que também menciona que os dois governantes fizeram "convites para reuniões em seus respectivos países".

Em uma resposta rápida, Xi saudou o anúncio americano sobre este tema sensível, que havia abalado as relações entre as duas potências depois que Trump havia sugerido que a questão deveria ser objeto de uma negociação.
"Xi Jinping saúda a reafirmação por Trump da adesão do governo americano ao princípio da China única", informou o canal estatal CCTV em seu site.

A Casa Branca classificou a conversa telefônica - que aconteceu um dia antes de uma reunião de Trump com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, - como "extremamente cordial" e destacou que os presidentes "esperam com impaciência avançar em suas conversas com resultados positivos".

Na quarta-feira, o chefe de Estado americano enviou uma carta a Xi Jinping na qual afirmava que esperava manter uma "relação construtiva que beneficie tanto os Estados Unidos como a China", informou o porta-voz da presidência Sean Spicer.

Entre sua vitória eleitoral em novembro e a posse no final de janeiro, Trump irritou profundamente Pequim ao aceitar uma ligação de felicitações da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen.

Em nome do "princípio de um só China", Pequim não aceita que seus sócios tenham relações diplomáticas com a ilha, que considera como uma província rebelde.

Trump afirmou em dezembro que não considerava necessariamente estabelecido o princípio de "um só China".

O governo dos Estados Unidos rompeu em 1979 as relações diplomáticas com Taiwan e reconheceu o regime comunista da China continental como a única autoridade legítima chinesa. Mas Washington mantém vínculos comerciais com Taiwan e vende armas à ilha.

Centenas de baleias morrem encalhadas na costa da Nova Zelândia


Mais de 400 baleias encalharam nesta sexta-feira (10) em uma praia da Nova Zelândia, e a maioria não resistiu, apesar dos esforços para salvá-las, informou o ministério do Meio Ambiente.

O porta-voz do ministério, Andrew Lamason, disse que 416 baleias-piloto encalharam à noite em Farewell Spit, na região de Golden Bay, na extremidade norte de South Island, uma das principais ilhas do país.

Este é um dos casos mais significativos de mortes de baleias encalhadas no país, onde o fenômeno é relativamente frequente. Apenas em duas outras ocasiões foram registradas mais mortes.

O número de baleias mortas na água é tamanho que os voluntários têm dificuldades para devolver os sobreviventes ao oceano, explicou à AFP um funcionário do ministério.

Mas os voluntários conseguiram colocar na água boa parte das baleias sobreviventes e formaram uma barreira humana para tentar impedir que voltassem a encalhar.

"Esperamos que a maré as leve mar adentro e que possam seguir", completou a fonte.

Este tipo de baleia é conhecido por sua tendência a retornar para a praia, apesar de ser colocada de novo no mar. Os especialistas acreditam que este pode ser um comportamento para tentar reunir-se com os demais membros do grupo.

Fenômenos anteriores com números maiores foram registrados em 1918, quando mil exemplares encalharam nas ilhas Chatham, e em 1985, quando 450 baleias encalharam em Auckland.

As baleias-piloto chegam a medir até seis metros de comprimento e são a e espécie mais comum na Nova Zelândia.

Em Farewell Spit, que fica 150 km ao oeste da cidade turística de Nelson, ao menos nove fenômenos de baleias encalhadas foram registrados na última década, sendo esta última a mais importante no período.

De acordo com analistas, não existe explicação científica clara para o comportamento, sendo a causa mais provável a geografia submarina do local.

"Se alguém se propuser a projetar um lugar para atrair baleias, Golden Bay seria provavelmente o local ideal", disse Lamason.

"Diante de Farewell Spit existe uma grande quantidade de areia em forma de gancho e as águas são pouco profundas: depois que as baleias entram é difícil que consigam sair", completa.

NOVA ZELÂNDIA

Tribunal de apelações mantém suspensão de decreto de Trump que barra imigrantes



O 9º Tribunal de Apelações dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (9) que decidiu manter a suspensão do decreto do presidente Donald Trump que barra imigrantes de sete países de maioria muçulmana. A sentença do tribunal era esperada depois que o governo recorreu do bloqueio ordenado por um juiz federal de Seattle na semana passada.
A ordem executiva assinada por Trump no dia 27 de janeiro proibiu temporariamente, por 90 dias, a entrada no país de cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Síria, Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além disso, impede a entrada de todos os refugiados por 120 dias.

Ao anunciar a decisão, a corte de apelação disse que o governo não ofereceu "qualquer evidência" de preocupações de segurança nacional que justificasse banir viajantes dos sete países, nem apresentou evidência de que alguém dos países incluídos no decreto tivesse cometido um ataque terrorista no país.

A Suprema Corte dos EUA provavelmente determinará o resultado final do caso. Minutos após a sentença do tribunal, Trump postou em sua conta pessoal no Twitter: "Vejo vocês na Corte. A segurança da nossa nação está em jogo".

Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, defende a medida, o ato mais controverso de seu governo até o momento, dizendo ser necessária para a segurança nacional.

O decreto desencadeou protestos e caos em aeroportos norte-americanos e internacionais. Opositores também o repudiaram por considerá-lo discriminatório contra muçulmanos e uma violação da Constituição norte-americana.

A ordem foi bloqueada na última sexta-feira pelo juiz federal de Seattle James Robart em caráter temporário. Apesar de um recurso apresentado pelo governo, a Justiça decidiu suspender a restrição. Com a decisão, parte dos quase 60 mil vistos suspensos após o decreto foram aceitos.


Em um comunicado apresentado na segunda-feira, o Departamento de Justiça disse que a suspensão do decreto presidencial foi abrangente demais e que "no máximo" deveria ser limitada a pessoas que já receberam permissão de entrada no país e que estão no exterior temporariamente, ou àquelas que querem sair e voltar aos EUA.

Exame minucioso

O decreto passou nesta terça-feira (7) por um exame minucioso do 9ª Tribunal de Apelações dos EUA, em San Francisco, que questionou se o veto visa pessoas injustamente devido à sua religião.

Durante uma argumentação oral de mais de uma hora, uma comissão de três juízes do tribunal pressionou um advogado do governo para saber se a justificativa de segurança nacional da gestão Trump se apoia em indícios de que pessoas das sete nações em questão representam um perigo.

O juiz Richard Clifton, indicado pelo ex-presidente George W. Bush, fez perguntas igualmente duras a um advogado que representava Minnesota e Washington, estados que desafiaram as proibições. Clifton indagou se a suspensão da política governamental, determinada por um juiz de Seattle, foi "abrangente demais".

ONU avalia retirar pessoal militar do Haiti, diz autoridade


Missão é comandada pelo Brasil e está no país desde 2004, quando rebelião levou à expulsão e ao exílio do então presidente Jean-Bertrand Aristide.

ganização das Nações Unidas está avaliando retirar pessoal militar da sua missão de paz no Haiti, disse uma autoridade da organização nesta quinta-feira (9), indicando uma possível redução em uma das missões mais longas e criticadas da entidade.

A missão das Nações Unidas no Haiti, que costuma ser chamada pela sigla MINUSTAH e é comandada pelo Brasil, está no país desde 2004, quando uma rebelião levou à expulsão e ao exílio do então presidente Jean-Bertrand Aristide.

Ela é a única missão de paz da organização nas Américas.
O Haiti passou por uma crise política de dois anos até a recente eleição e posse do presidente Jovenel Moise. O país viveu grandes tragédias naturais, incluindo um terremoto em 2010 e o furacão Matthew no ano passado. Contudo, o país empobrecido não tem um conflito armado há anos.

Herve Ladsous, um dirigente das Nações Unidas, afirmou que a instituição está animada com a finalização recente e exitosa do processo eleitoral, a posse do presidente e o desenvolvimento da força policial.

"A situação da segurança no país não pode ser comparada com a de dez anos atrás”, declarou ele.

"No entanto eu digo a todos que possam se sentir tentados a se aproveitar desse período para voltar à ilegalidade, cometer crimes e violações aos direitos humanos, eu digo não, não vamos aceitar isso.”

O muro americano começa na Guatemala



Mexicanos se indignaram com propostas de Trump para imigração. Mas política de seu governo também é criticada: nos últimos anos, país fechou cerco a centro-americanos que tentam chegar aos EUA e intensificou deportações.

O governo mexicano não for vítima da política migratória americana, mas seu agente executório? Não só o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas também o presidente do México, Enrique Peña Nieto, enfrentam críticas crescentes devido à maneira como tratam imigrantes ilegais.

"O México intensificou drasticamente a procura por imigrantes ilegais desde 2014. Para os emigrados da América Central, o México é muito perigoso", diz Maureen Meyer, da ONG de defesa dos direitos humanos Wola. "As detenções, deportações e a violência contra imigrantes aumentaram muito."

Segundo o governo mexicano, entre 2010 e 2015, o número de deportações subiu de 65.802 para 176.726 no país. No ano passado, 147 mil imigrantes ilegais foram deportados do México – mais de 90% deles vieram de países da América Central, como Guatemala, Honduras e El Salvador.

Desde a adoção de um programa para reforçar o controle na fronteira sul do México, em 2014, a viagem pelo território mexicano se tornou um corredor polonês. Os imigrantes precisam passar por inúmeros controles em rodovias e terminais de ônibus e podem ser pegos a qualquer momento.

Truculência policial

Segundo dados do Wola, o número de detenções aumentou de 96.298, em 2013, para 198.141, em 2015, nos postos fronteiriços mexicanos com Guatemala e Belize. A política posta em prática, afirmam entidades de defesa dos direitos dos imigrantes, é contrária ao discurso oficial do governo mexicano.

"O Estado mexicano não cumpre as obrigações internacionais e constitucionais, porque não respeita os direitos humanos dos migrantes", critica a Rede de Documentação das Organizações Defensoras de Migrantes (Redodem).

Segundo uma pesquisa realizada em vários campos de acolhimento na Guatemala pela Redodem com 30 mil imigrantes deportados, aproximadamente 45% dos entrevistados afirmaram que estiveram à mercê da violência do crime organizado. Quase o mesmo número – 41% – reclamou do uso exagerado de força pelas forças de segurança do México.

A linha dura contra imigrantes da América Central e do Sul parece não ter sido politicamente rentável para o governo do México. E em Washington não há nenhum sinal de gratidão. "Os mexicanos sentem que os seus esforços de reduzir o fluxo de migrantes da América Central aos EUA não são reconhecidos", diz Meyer.

A especialista afirma estar convencida de que o presidente mexicano usará o trunfo da migração nas iminentes negociações com o governo Trump sobre como proteger a fronteira entre os EUA e o México. Muitos mexicanos são da opinião que os migrantes que querem entrar nos EUA não devem necessariamente ser retidos em território mexicano.

Obama: líder em deportações

O ex-presidente Barack Obama também seguiu uma linha dura em relação ao tema imigração e esperou em vão por reconhecimento político. Durante os seus oito anos na Casa Branca, entre 2009 e 2017, cerca de três milhões de mexicanos foram deportados – mais do que durante o mandato de qualquer outro presidente americano.

"Obama acreditava que conseguiria passar sua legislação de imigração no Congresso, se mostrasse aos republicanos que ele forçou deportações e seguia uma linha dura", explica Meyer. Mas a esperança provou ser falsa. "Houve deportações em massa de migrantes, separações de famílias e uma crescente militarização da fronteira entre México e EUA", lembra a especialista.

Atualmente, o número de deportações caiu novamente. Desde o ápice em 2010, quando os números oficiais do governo Obama mostravam que 469 mil mexicanos foram enviados de volta ao país de origem, a quantidade de deportações recuou para 143.370 casos em 2016.

Imigrantes pagam a conta?

Milhões de imigrantes ilegais nos EUA temem uma nova onda de detenções e deportações. Além da anunciada construção de um muro fronteiriço, o governo do presidente Trump estaria estudando empregar dez mil policiais adicionais para procurar por imigrantes ilegais num raio de 100 quilômetros ao longo da fronteira com o México.

Além disso, tem circulado uma nova ideia de como a construção do muro deve ser financiada. O senador republicano Mike Rogers, do estado do Alabama, sugeriu taxar as remessas enviadas por imigrantes mexicanos a seus familiares no México com um imposto de 2%.

À primeira vista, um negócio lucrativo. Pois, entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, remessas de imigrantes mexicanos às suas famílias totalizaram 27 bilhões de dólares. Para as autoridades fiscais dos EUA, isso significaria uma receita adicional de 540 milhões de dólares.

Para a economia do México, no entanto, isso seria um golpe duro. E caso o novo governo dos EUA adote essa medida, provavelmente abriria uma nova disputa judicial. Pois um imposto sobre remessas para apenas um grupo populacional será provavelmente considerado inconstitucional.

Trump promete anúncio 'fenomenal' sobre impostos e infraestrutura aeroviária nas próximas semanas



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu fazer um grande anúncio sobre impostos em questão de semanas, durante uma reunião com executivos de empresas aéreas na Casa Branca.

"Vamos anunciar algo, diria ao longo das próximas duas ou três semanas, que será fenomenal em termos de impostos e de desenvolvimento de nossa infraestrutura aeroviária", disse Trump nesta quinta-feira.


Ele também discutiu sobre o que chamou de sistema de tráfego aéreo obsoleto dos EUA, assim como os desatualizados infraestrutura aeroportuária, sistema ferroviário e rodovias.

Trump disse aos empresários que está determinado a "mudar tudo isso" e que eles ficarão muito contentes com suas propostas.

"Então queremos ajudar vocês a cumprir com esses objetivos retirando regulamentações opressivas, e vocês provavelmente são tão regulamentados quanto todo mundo, embora eu possa pensar em algumas indústrias que são ainda mais", afirmou o presidente.

"Reduzir o fardo tributário como um todo sobre os negócios americanos é mega importante."

De dentro da Casa Branca, assessora de Trump defende marca de Ivanka Trump na TV


Uma das principais assessoras do presidente americano Donald Trump, Kellyanne Conway, apoiou nesta quinta-feira (9) durante uma entrevista à televisão o consumo de roupas da marca de Ivanka Trump, a filha mais velha do presidente. A marca de Ivanka deixou de ser vendida em uma rede de lojas, o que foi criticado pelo presidente nesta quarta.

Kellyanne Conway, conselheira do presidente, defendeu os comentários de Trump contra a Nordstorm, rede que deixou de vender roupa da marca Ivanka Trump. "Saiam e comprem coisas de Ivanka. Eu vou sair e comprar algo", disse.

"É um linha de roupa maravilhosa. Eu tenho algumas peças. Vou fazer publicidade gratuita. Saiam e comprem (roupas de Ivanka)", acrescentou Conway em uma entrevista ao canal "Fox News" emitida desde a sala de imprensa da Casa Branca, Donald McGahn.

Conway, cujo salário está a cargo dos contribuintes americanos, disse que Ivanka é uma "bem-sucedida empresária" e uma "uma defensora do empoderamento da mulher e da presença da mulher no trabalho".

Normas éticas federais proíbem funcionários do Executivo de usar as suas posições para apoiar produtos ou para os ganhos privados de amigos.

Pedido de investigação

Perguntado nesta quinta-feira se Kellyanne Conway havia quebrado normas éticas, Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca disse: “Ela foi aconselhada sobre o assunto, e é isso”.

O grupo Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington (CREW, na sigla em inglês), dedicado a vigiar e responsabilizar funcionários públicos por suas ações, afirmou que registrou uma queixa contra Conway e pedindo uma investigação junto ao Gabinete de Ética Governamental e ao Escritório do Conselheiro da Casa Branca.

"Kellyanne Conway acaba de usar a Casa Branca para promover as roupas da Ivanka. Isso não é legal. Então registramos uma queixa", afirmou o grupo pelo Twitter. No texto enviado aos dois escritórios, o grupo pede que "investiguem essa aparente violação da lei federal , das regulações éticas, e outros padrões de conduta, e tomem qualquer ação disciplinar necessária".

Vilarejo isolado na China ganha 800 metros de escada em penhasco para acessar mundo exterior



Os moradores do vilarejo de Atuleer, localizado no topo de uma montanha no sudoeste da China, têm uma incrível vista quando vão à escola ou ao trabalho.

Mas o trajeto inclui também uma árdua subida (ou descida) de 800 metros.

O caminho era muito perigoso até novembro passado. As escadas eram feitas com madeira e bambu - e era necessário se agarrar à vegetação em partes do trajeto.

Mas agora há escadas de aço. Elas foram instaladas por autoridades da Província de Sichuan depois que imagens de crianças percorrendo o caminho viralizaram na internet e rodaram o mundo no ano passado.

O trecho mais longo tem 105 degraus - barras de reforço presas à rocha tornam a escada mais segura.

“Antes, era perigoso. Agora, temos as escadas”, diz um dos moradores. “Todos nós ficamos aliviados, os mais velhos e os mais jovens.”

O vilarejo é isolado - apenas cerca de 70 famílias moram nele - e muito pobre.

O governo local busca ajudar a comunidade ao promovê-la entre os turistas.

Com as escadas, o morador acredita que as crianças poderão estudar mais, e seus pais conseguirão empregos melhores.

“A jornada ficou mais segura, e nós estamos mais confiantes que vamos conseguir melhorar de vida.”

Trump assina ordens para acabar com cartéis do narcotráfico e reduzir violência nos EUA


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (9) três ordens executivas relacionadas à segurança logo após a posse de seu procurador-geral, Jeff Sessions, no Salão Oval da Casa Branca.

Uma delas é destinada a acabar com os "cartéis criminosos" do narcotráfico e outros grupos de crime organizado "que se espalharam por todo o país". A ordem pede "ao Departamento de Justiça e ao Departamento de Segurança Nacional que tomem todas as ações necessárias e legais para romper a estrutura dos cartéis criminosos que se estenderam por todo o país e que estão destruindo o sangue de nossos jovens", afirmou o presidente.

Ao assinar a ordem alguns minutos depois, Trump especificou que estava dirigida contra "as organizações criminosas transnacionais", como as procedentes do México, embora não tenha citado o país vizinho.

"Uma nova era de justiça começa, e começa agora", sentenciou hoje Trump ao assinar suas ações executivas, na qual quis que essa mensagem ficasse bem clara "aos membros de bandos criminosos e os narcotraficantes".

O consumo de heroína e as mortes relacionadas dispararam nos últimos anos nos EUA, especialmente entre a comunidade branca de classe média, e Trump prometeu durante sua campanha lutar contra essa "epidemia" por meio da linha dura sobre a imigração e o tráfico de drogas que entram no país pela fronteira sul.

Crimes violentos

Trump também assinou outras duas ações executivas, uma destinada a criar "um grupo de trabalho para reduzir o crime violento" nos EUA e outra na qual pede a sua equipe que elabore um "plano para deter os crimes violentos contra os agentes que aplicam a lei".

A segunda ação executiva assinada por Trump tem a ver com sua preocupação com o auge dos crimes violentos nos EUA, especialmente em cidades como Chicago.

A última ordem assinada por Trump procura proteger os policiais e agentes de segurança de todo o país que, segundo sua opinião, estão mais vulneráveis por uma falta de aplicação da lei, em meio a um auge das tensões raciais em várias cidades onde ativistas denunciam um aumento na violência policial contra afro-americanos.

Nesta terça, Trump disse que a taxa de assassinatos nos EUA é a maior em 47 anos. No entanto, veículos de imprensa contestam a afirmação com as estatísticas oficiais do FBI, que situam esse índice em um nível muito inferior ao das décadas de 1980 e 1990.

Kitesurf e mundo acadêmico: O que andam fazendo Obama e Biden desde que deixaram a Casa Branca


Depois de oito anos juntos na Casa Branca, o agora ex-presidente Barack Obama e seu vice, Joe Biden, dedicaram seus primeiros dias como cidadãos comuns a atividades muito diferentes.

Obama e sua família viajaram para a Califórnia logo depois da cerimônia de posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, enquanto Biden permaneceu no gélido nordeste dos EUA.

O ex-presidente não fez aparições públicas, mas expressou seu apoio às manifestações de protesto ao novo governo.

Na semana passada, foi visto em um ambiente mais relaxado. Convidados pelo bilionário britânico Richard Branson, Obama e sua mulher, Michelle, passaram uns dias na mansão dele nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe.

Branson contou que, nos tempos de Casa Branca, Obama era proibido de praticar esportes aquáticos por causa dos riscos à segurança.

"Por oito anos ele não pôde velejar, praticar esportes aquáticos ou fazer muitas coisas de que gostava", escreveu o bilionário em um blog de sua empresa, o Virgin Group.

Com mais liberdade, ainda que sob os olhos atentos da escolta destinada a ex-presidentes americanos, Obama pôde aprender e praticar o kitesurf, esporte em que uma prancha é puxada por uma espécie de pipa gigante.

"Barack e eu caímos muitas vezes, mas insistimos e progredimos ao longo dos dias", completou Branson.

O ex-presidente derrotou o bilionário em uma competição para ver quem percorria uma maior distância sem cair - deslizou mais de 100 metros, enquanto que Branson alcançou apenas 50 metros.

Biden acadêmico

O homem que ocupou a vice-presidência, por sua vez, vive dias mais austeros.

Na última terça-feira, a Universidade da Pensilvânia anunciou a criação do Centro Penn Biden para a Diplomacia e as Relações Internacionais, do qual o ex-vice, de 74 anos, será o diretor e dará aulas.

"Irei me dedicar a dar continuidade ao trabalho que tem sido um pilar de minha carreira no serviço público: promover e proteger a ordem internacional posterior à Segunda Guerra Mundial, e que mantém os EUA seguros e fortes", disse.

Biden também dirigirá um instituto criado pela Universidade de Delaware, onde estudou, que levará seu sobrenome e se dedicará a políticas públicas.

Já a Fundação Biden, cuja criação foi anunciada semana passada, dedicará seus esforços a causas como a luta contra o câncer, a prevenção de agressões sexuais, o apoio a famílias de militares e a promoção de práticas educacionais.

Racionamento de água atinge 9 regiões do DF nesta quinta-feira



O racionamento de água no Distrito Federal, em vigor desde o mês passado, atinge nove regiões nesta sexta-feira (10). A água volta no dia seguinte mas, como o religamento é lento e gradual, o cronograma prevê retomada completa de abastecimento até o fim de sábado.

Vão ficar sem água imóveis no Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria. As torneiras funcionam normalmente entre domingo (12) e quarta-feira (15). Na quinta, o corte recomeça.

Mudanças no esquema de rodizio da Caesb eliminaram a divisão entre "zona alta" e "zona baixa" de Águas Claras. Agora unificada, a região tem corte simultaneo para todos os moradores a partir de domingo. Dez quadras da QNL em Taguatinga também migraram para outro grupo de restrição.

Confira a rotação do racionamento de água para os próximos dias no DF:

Sexta (10)
Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria
Sábado (11) 
Gama 

Domingo (12)
Ceilândia Leste, QNM, QNJ e QNL; Águas Claras, Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Vila Cauhy e Vargem Bonita

Segunda (13)
Guará I e II, Polo de Modas, Colônia Agrícola Bernardo Sayão, setor Lúcio Costa, Super Quadra Brasília, Colônia Agrícola Águas Claras, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I

Terça (14)
Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12)

Quarta (15)
Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II

Blocos alternativos de carnaval vão à ruas do DF neste fim de semana


Neste fim de semana, ao menos quatro blocos de carnaval saem pelas ruas do Distrito Federal. Confira as atrações de cada um deles, prepare a fantasia e divirta-se!

Sábado (11)

Suvaco da Asa

O Bloco Suvaco da Asa abre as folias do fim de semana no embalo do frevo pernambucano. A festa começa às 10h com o Suvaquinho – momento do bloco dedicado às crianças – e segue até as 20h em frente à Funarte, no Eixo Monumental.

Para as crianças, haverá brinquedos infláveis, cama elástica e pintura corporal. O percussionista Téo Monteiro organiza uma oficina de maracatu. Em seguida, o bloco eletrônico Patubatê ensina a fazer instrumentos musicais com materiais recicláveis. A programação infantil encerra com a Orquestra Camaleônica do Calango Careta de música e arte circense.

A programação dos adultos é musical. A Orquestra Popular Marafreboi toca maracatu, catira, ciranda, bomba meu boi, coco e frevo. Também agitam os foliões, a cantora Martinha do Coco, o DJ Igor Fearn e o grupo de percussão feminino Maria vai Casoutras, que encabeça o bloco homônimo de domingo.

Neste ano, o bloco ganhou 500 metros a mais de percurso e, por isso, vai percorrer a via N1 até o Palácio do Buriti. Neste ponto, retorna pela S1, sentido Rodoviária do Plano Piloto.

Vai com as Profanas

No mesmo dia, das 15h às 21h, o bloco feminista-tropical Vai com as Profranas roda pelo Setor Comercial Sul, no centro de Brasília. Na página do evento no Facebook, o bloco é descrito como "a fusão do que se conhece estética e musicalmente como tropicalismo, com a mais do que necessária lembrança de não é não e que ‘meu corpo, minhas regras’ é o primeiro mandamento de qualquer relação de contato, visual, verbal ou físico".


Durante a tarde, vão tocar os DJs Biondo, Libertina, Emidio e Pequi, além do grupo de percussão Tocada das Mulheres. Inspirado na música de Caetano Veloso "Vaca profana", o bloco não vai deixar a música brasileira ficar fora do set.

"Acreditamos em todas as formas de amor, independentemente de gênero, etnia, e orientação sexual. Aqui não tem espaço para nenhum tipo de preconceito e não toleramos machismo, homofobia, lesbofobia, transfobia, racismo e capacitismo", diz a descrição do evento.

Domingo (12)

Maria vai Casoutras

Das 16h às 22h, o bloco Maria vai Casoutras ocupa a Praça dos Prazeres, na 201 Norte, com repertório diversificado. Além das músicas autorais, o grupo de mulheres percussionistas que dá nome ao bloco faz releituras de clássicos carnavalescos, toca ritmos regionais e mistura clássicos da música brasileira com sons e arranjos contemporâneos.

A primeira batucada é para as crianças. O grupo interage com os pequenos ao som de músicas do Balão Mágico, Xuxa, Ladybug e da Galinha Pintadinha, além de canções tradicionais de roda e ciranda. Os adultos ficam liberados para tomar conta da folia a partir das 17h30.

Bloco do Agô

O Bloco do Agô também anima a cidade com o grupo de percussão Batukenjé, que toca axé, Rigo Nunes e a Orquestra de Metais a partir das 9h no Estacionamento 13 do Parque da Cidade. A folia segue até as 14h.

Outros festejos


Bondinho de Máscaras
A festa convida os DJs Olívia Angelini, Dakid, Hugo Drop e Nagô para tocar samba rock, pop, black music, indie e eletrônico.
Data: 11/2
Hora: 16h 
Ingresso: R$ 50 (mulher) e R$ 60 (homem)
Local: Clube Ascade – Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Conjunto 10

Deita na BR
Os DJs Patricia Egito, Emidio, FémDeus (Carol Guimarães e Maria Assis), Morillo e Filhas do Didi tocam pop, funk, sertenejo e músicas de Wesley Safadão, É o Tchan, Marília Mendonça e Pablo Vittar. 
Data: 11/2
Hora: 20h
Ingresso: R$ 30
Local: Espaço Cultural Canteiro Central – Setor Comercial Sul, Quadra 3, Bloco A, Lote 210

Se beber, não case
Em um trio elétrico Serjão Loroza, Banda Eva e Carnavália tocam samba e axé.
Data: 12/2
Hora: 16h
Ingresso: R$ 40 (pista) e R$ 70 (camarote) para mulheres; R$ 50 (pista) e R$ 90 (camarote) para homens
Local: Orla do Lago Paranoá – atrás da Concha Acústica

Vai chover?

O carnaval do Distrito Federal coincide com o período de chuvas do centro-oeste e os foliões podem tomar um refresco natural durante as comemorações dos bloquinhos de rua. Confira a previsão do tempo para este fim de semana:

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os dias vão amanhecer ensolarados, mas com algumas nuvens esparsas. A temperatura mínima pode chegar a 18º e a máxima não deve passar de 28º. Pancadas de chuvas devem atingir todo o DF durante todo o dia. A previsão é de que a umidade do ar varie de 60% a 95%.

Advogado que entrou com droga na Papuda deve seguir preso, manda Justiça


O advogado que foi flagrado entrando com drogas no Complexo da Papuda deve ficar preso por tempo indeterminado, determinou a Justiça do Distrito Federal nesta quinta-feira (9). Na audiência de custódia, a prisão dele em flagrante foi convertida em prisão preventiva, sem prazo. A defesa tinha pedido que ele fosse liberado.

Para o juiz Aragonê Fernandes, a decisão foi tomada “tristemente”. O fato de terem encontrado quase 200 gramas de maconha “confere inegável gravidade concreta à conduta, especialmente quando se constata que o entorpecente seria inserido no sistema prisional”, declarou.

O magistrado relembrou que o advogado já era monitorado pelos agentes por suspeita de tráfico. “Ele [o advogado] se valeria da condição de advogado para ingressar com drogas, não passando pelo scanner corporal, submetendo-se apenas a aparelho detector de metais, que não capta entorpecentes”, declarou. Advogados também não passam por revista.

A entrada do advogado com drogas presídio ocorreu na tarde de terça-feira (7). Os agentes só notaram que ele portava o material ao perceberem que ele continuava com um “volume grande no bolso traseiro da calça” mesmo depois de tirar todos os objetos na hora de atravessar o detector.

De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes esperaram ele entrar na sala em que se encontraria com o cliente. Segundo as denúncias, ele “saiu da sala e ficou olhando para os lados e, quando viu que não tinha ninguém por perto, se aproximou da sala ao lado, retirou os tabletes de substâncias entorpecentes do bolso e jogou por cima da parede para dentro da sala”.

Eram quatro tabletes de maconha, enrolados por papel filme e envoltos em papel higiênico. O material foi encaminhado para perícia. O caso é investigado pela 6ª DP (Paranoá), com o acompanhamento de um procurador da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

No CDP

O advogado foi detido no Centro de Detenção Provisória (CDP), uma das cinco unidades de presídios distritais que compõem o Complexo da Papuda. Ele é destinado ao recebimento de presos provisórios, sendo o presídio de entrada e classificação para os demais estabelecimentos do sistema penitenciário.

Na unidade também está a ala de ex-policiais e a ala voltada aos presos provisórios com celas destinadas a presos que aguardam possível extradição.

No local, estão presos o senador cassado Luiz Estevão e o doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, por exemplo. Os diretores do local foram exonerados após denúncia de regalias a um grupo de 11 detentos.
DISTRITO FEDERAL

Administrador de Sobradinho II, Estevão dos Reis é exonerado por Rollemberg


O Governador Rodrigo Rollemberg decidiu exonerar o administrador de Sobradinho II, Estevão Souza dos Reis, nesta sexta-feira (10). Ele estava no cargo desde janeiro de 2015, no começo da gestão do atual governo.

Temporariamente assume a atual administradora de Sobradinho I, a delegada Jane Klébia. Mesmo ocupando as duas funções, ela não vai acumular o salário, de R$ 18.038,12.

Jane era delegada da 31ª DP, em Planaltina. No começo da gestão de Rollemberg, foi secretária da Criança e do Adolescente. Ela saiu da pasta em outubro de 2015, em uma mudança nas secretarias, quando o governador deu posse a sete novos secretários.

Doleiro Fayed Traboulsi e delegada do DF são absolvidos em ação por lavagem e corrupção


A justiça de Brasília absolveu o doleiro Fayed Traboulsi e a delegada aposentada Sandra Maria Silveira das acusações de lavagem de dinheiro e corrupção. A decisão da 8ª Vara Criminal, que saiu nesta quinta-feira (9), põe fim ao processo que corre desde 2014.

O próprio Ministério Público, que tinha oferecido a denúncia, pediu o arquivamento por falta de provas. No começo, o órgão argumentava que o doleiro repassou R$ 50 mil à delegada em 2013 em troca de informações sobre investigações da Polícia Civil. À época, Sandra era assessora jurídico-legislativa da Secretaria de Segurança Pública.

“Consoante se infere dos autos, o conjunto probatório não oferece elementos de prova hábeis a concluir, de forma segura e convincente, que os acusados tenham praticado os delitos, ora em análise, e que lhes foram imputados”, considerou o juiz Evandro Neiva de Amorim.

Miqueias

O doleiro Fayed Traboulsi foi preso em novembro de 2016 na mais recente fase da operação Miqueias, por supostas fraudes em fundos de previdência de servidores de prefeituras de nove estados e do Distrito Federal. Ele foi solto no mês seguinte, após conseguir liminar. A operação Miqueias investiga desde 2013 um esquema que teria desviado ao menos R$ 50 milhões dos benefícios durante quase uma década.

Tanto Fayed quanto a delegada Sandra Maria Silveira fazem parte do grupo de 43 pessoas que foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) em julho do ano passado por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com as investigações, os acusados simulavam consultoria financeira a agentes públicos e usavam empresas fantasmas para lavar o dinheiro desviado. O primeiro contato com os gestores era geralmente feito por "mulheres bonitas". O doleiro foi apontado como líder da organização criminosa.

No entendimento do juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal Criminal, os investigados "possuem notável círculo de interferência na esfera estatal, especialmente em corporações responsáveis diretamente pela persecução penal (no caso, a Polícia Civil do DF) e a Receita Federal”.

O escândalo começou a ser investigado em 2009 pela Polícia Civil do DF, a partir da descoberta de indícios de movimentações financeiras em empresas fantasmas. Quatro anos depois, o caso passou para a esfera federal, pela suspeita de também ter havido prática de crimes financeiros.
A Operação Miqueias foi deflagrada em setembro de 2013 e prendeu 27 pessoas, além de cumprir dezenas de mandados e busca e apreensão, em Brasília e em nove estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rondônia).

Em outubro de 2013, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (SRT) a investigação, por causa do suposto envolvimento de três deputados federais – Waldir Maranhão (PP-MA), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) – no esquema. Telefonemas gravados pela Polícia Federal foi flagrado conversando com os parlamentares em diversas ocasiões.

Educação do DF contrata professores temporários para começar ano letivo


A Secretaria de Educação do Distrito Federal começou o ano letivo contratando professores temporários para substituir diretores, supervisores e orientadores pedagógicos que deixaram as salas de aula para participar da gestão escolar. A Secretaria de Educação informou que foram aproximadamente 3,7 mil profissionais.

O secretário informou que os novos professores já estão trabalhando nesta sexta-feira (10). Eles foram contratados por "concurso simplificado" – por meio de prova inscrita interna e análise de currículo. A carga horária pode ser de 20 horas ou de 40 horas, dependendo do empenho do professor que o temporário irá substituir.

Júlio Gregório afirmou também que, na próxima segunda-feira (13), será publicado um edital para que crianças de 4 e 5 anos que não conseguiram vagas nas escolas públicas em que os pais tentaram matrícula sejam remanejadas para escolas particulares credenciadas.

Em nota, a secretaria informou que a publicação irá credenciar as unidades escolares que ofertam atendimento na educação infantil e se tornem aptas a receber os estudantes. Segundo a pasta, 2.510 crianças, de 4 e 5 anos, fizeram a solicitação de vaga na rede pública de ensino e não conseguiram vaga em uma das escolas públicas ou conveniadas.

Sobre a crise hídrica, o secretário afirmou que até “meados da semana que vem” as caixas d’água das 10 escolas das regiões que estão passando por racionamento serão instaladas. Até lá, a medida emergencial será o revezamento no uso de caminhões pipa.

Outro ponto crítico também apontado pelo gestor é que o ano letivo começa sem que as escolas tenham empresas para fazer a manutenção. Gregório informou que a licitação para a contratação de empresa que prestaria esses serviços foi embargada pelo Tribunal de Contas do DF.