Brasil será 4ª economia em 2027.
O ACONTECE HOJE divulga que o Brasil vai se tornar a quarta maior economia do mundo até 2027, segundo projeção da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit).
A EIU previa, antes, que o país alcançaria o quinto lugar no ranking mundial na próxima década. Mas reduziu recentemente sua projeção para o crescimento do Japão. Com isso, espera agora que a economia brasileira vai se tornar maior do que a japonesa em 2027. Antes, previa que o Brasil iria superar a França, a Alemanha e o Reino Unido, mas não o Japão. Essa projeção agora mudou.
A economia brasileira deixará para trás a dos quatro países
desenvolvidos, mas será ultrapassada pela indiana no período. A EIU
prevê que o Brasil crescerá 3,9%, em média, por ano nas próximas duas décadas.
A expansão será mais forte que os 2,9% registrados nos últimos 25 anos, mas
menor que as taxas previstas para Índia (6,6%) e China (5,7%) nos próximos
vinte anos.
O dinamismo dos emergentes asiáticos grandes, principalmente a
China, continuará sendo importante impulso para o crescimento do Brasil. Mesmo
que a China faça uma transição para modelo de crescimento mais apoiado no
consumo do que em investimento ainda vai demandar as commodities que
o Brasil produz, principalmente alimentos.
Ao longo da última década, a
China contribuiu três vezes mais para a expansão da economia brasileira do que
os Estados Unidos. A correlação entre o crescimento da China e do Brasil é forte
desde o início da década passada, mas deve ter aumentado em anos recentes. A
China se tornou o principal parceiro comercial do país.
Além de vender produtos como alimentos e minério
de ferro para a China, o Brasil se beneficia do efeito
da demanda asiática sobre os preços das commodities, que
tiveram forte alta nos últimos anos.
Outros fatores como a população ainda jovem e
o potencial comercial das descobertas de petróleo da camada pré-sal contribuem
para as perspectivas de crescimento de longo prazo do Brasil. Mas o país deverá
fazer reformas previdenciárias e na área de educação e saúde, para
evitar problemas que afetam países desenvolvidos atualmente, como o envelhecimento
da população.
A redação
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