Trump assina ordens para acabar com cartéis do narcotráfico e reduzir violência nos EUA


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (9) três ordens executivas relacionadas à segurança logo após a posse de seu procurador-geral, Jeff Sessions, no Salão Oval da Casa Branca.

Uma delas é destinada a acabar com os "cartéis criminosos" do narcotráfico e outros grupos de crime organizado "que se espalharam por todo o país". A ordem pede "ao Departamento de Justiça e ao Departamento de Segurança Nacional que tomem todas as ações necessárias e legais para romper a estrutura dos cartéis criminosos que se estenderam por todo o país e que estão destruindo o sangue de nossos jovens", afirmou o presidente.

Ao assinar a ordem alguns minutos depois, Trump especificou que estava dirigida contra "as organizações criminosas transnacionais", como as procedentes do México, embora não tenha citado o país vizinho.

"Uma nova era de justiça começa, e começa agora", sentenciou hoje Trump ao assinar suas ações executivas, na qual quis que essa mensagem ficasse bem clara "aos membros de bandos criminosos e os narcotraficantes".

O consumo de heroína e as mortes relacionadas dispararam nos últimos anos nos EUA, especialmente entre a comunidade branca de classe média, e Trump prometeu durante sua campanha lutar contra essa "epidemia" por meio da linha dura sobre a imigração e o tráfico de drogas que entram no país pela fronteira sul.

Crimes violentos

Trump também assinou outras duas ações executivas, uma destinada a criar "um grupo de trabalho para reduzir o crime violento" nos EUA e outra na qual pede a sua equipe que elabore um "plano para deter os crimes violentos contra os agentes que aplicam a lei".

A segunda ação executiva assinada por Trump tem a ver com sua preocupação com o auge dos crimes violentos nos EUA, especialmente em cidades como Chicago.

A última ordem assinada por Trump procura proteger os policiais e agentes de segurança de todo o país que, segundo sua opinião, estão mais vulneráveis por uma falta de aplicação da lei, em meio a um auge das tensões raciais em várias cidades onde ativistas denunciam um aumento na violência policial contra afro-americanos.

Nesta terça, Trump disse que a taxa de assassinatos nos EUA é a maior em 47 anos. No entanto, veículos de imprensa contestam a afirmação com as estatísticas oficiais do FBI, que situam esse índice em um nível muito inferior ao das décadas de 1980 e 1990.

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